Especialistas revelam tendências para os empreendimentos em 2022
A pandemia e a recessão econômica não foram suficientes para frear o mercado imobiliário, que teve um grande crescimento em 2020 e manteve o ritmo em 2021. Segundo estimativa da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ), o valor Geral de Vendas (VGV) no Brasil fechou o ano em R$ 99 bilhões, um crescimento de 12% em comparação com 2020.
O setor da construção civil também esteve aquecido. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) constatou o maior crescimento nos últimos 10 anos para o mercado. O PIB do setor subiu de 2,5% para 4% em 2021.
Com a alta dos juros e as eleições presidenciais, a previsão é de que o mercado continue em alta, mas com a velocidade de crescimento reduzida. “Acredito que haverá uma continuação de um forte crescimento, mesmo que em um ritmo um pouco menor. Já para o segundo semestre, pode ser que a questão da eleição desfoque um pouco, mas, historicamente, já percebemos que a dinâmica do mercado é muito mais forte do que qualquer discussão política. Acaba que a necessidade das pessoas de comprarem uma moradia é sempre muito grande”, aponta João Gabriel Tomé, CEO da City Soluções Urbanas.
Tecnologia e sustentabilidade
A tecnologia em prol da sustentabilidade tem ganhado cada vez mais espaço na construção civil. Há um investimento substancial em soluções construtivas que minimizem os impactos ambientais, procedimentos que dispensam o uso de água ou de materiais nocivos à natureza.
Sistemas como Light Steel Frame, Steel Frame e Wood Frame, antes pouco difundidos no Brasil, ganharam notoriedade em 2021 e serão tendência neste ano na construção civil. Segundo Lucas Bonfogo, gerente técnico da Decorlit, empresa nacional de soluções construtivas, outras novidades como painéis modulares para rede elétrica e hidráulica, soluções para fachadas leves e o sistema BIM – criação do modelo virtual com informações técnicas da edificação – terão forte impacto no mercado daqui para frente.
“Nas garagens, os espaços para bicicleta deverão aumentar e a quantidade de pontos para carregar carros elétricos também”, completa Tatiana Muszkat, diretora institucional e de marketing da You,inc.
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