A construção civil, pilar fundamental para o desenvolvimento humano, enfrenta um desafio crucial e urgente: minimizar seus impactos ambientais. Para se ter uma ideia, segundo a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (ABRECON) somente o Brasil gera aproximadamente 84 milhões de metros cúbicos de resíduos de construção civil e demolição por ano. Esse volume é duas vezes maior que o volume de resíduos sólidos urbanos.

No contexto global, a busca por soluções sustentáveis na construção civil se intensifica. Iniciativas internacionais como o Acordo de Paris reforçam a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, e países ao redor do mundo investem em tecnologias inovadoras e materiais ecologicamente corretos.

A Alvenaria: Entre a Tradição e os Impactos

No Brasil, a alvenaria, método construtivo predominante, deixa rastros preocupantes: materiais cerâmicos, argamassa e seus componentes representam em média 90% dos resíduos gerados em obras. De acordo com dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad de 2023, realizada pelo IBGE,  88,2% das residências no Brasil possuem paredes de alvenaria, isso sem considerar outras obras tanto particulares, como prédios comerciais, quanto as sociais, como escolas e hospitais. Outros dados preocupam quando falamos de construção em alvenaria:

• Montanhas de Resíduos: O Brasil produziu cerca de 48 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição (RCD) em 2021 de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos. Ainda de acordo com o estudo cerca de 30% dos resíduos produzidos no país vêm da construção civil.
• Sede por Água: a produção de tijolos cerâmicos requer – além de argila – grandes quantidades de água. São aproximadamente 2,02 litros de água/tijolo produzido. A extração desses recursos tem um impacto negativo no meio ambiente, incluindo a degradação do solo, a contaminação da água e a emissão de gases de efeito estufa. Outro sinal de alerta: para a produção de um metro cúbico de concreto é necessário consumir em torno de 160 à 200 litros de água. 
• Gases do Efeito Estufa:O cimento é produzido a partir da queima de minerais a uma temperatura de, aproximadamente, 1.450°C. Isso produz uma quantidade de gases de efeito estufa que, somada à produção mundial de cimento, corresponde a, aproximadamente, 5% de todas as emissões globais.

Segundo o coordenador pedagógico do Movimento Circular, Edson Grandisoli, em entrevista para o site da entidade, entre 10% e 30% dos materiais de construção adquiridos para a obra são descartados. “Isso significa que de 10% a 30% do investimento feito na construção é desperdiçado. Paga-se para adquirir, transportar, quebrar, recolher e remover. E paga-se também pelo excesso, materiais que são comprados e descartados sem uso”, afirma. (confira a entrevista completa clicando aqui)

O descarte impróprio de Resíduos Sólidos da Construção Civil acarreta graves impactos ambientais e urbanos. Resíduos mal gerenciados em zonas urbanas podem levar a inundações, ao bloquearem o sistema de drenagem, e se tornam pontos de proliferação de vetores de doenças. Ademais, quando são despejados em áreas naturais, esses detritos perturbam o equilíbrio dos ecossistemas, prejudicando a vida animal e vegetal. A poluição do solo e das águas subterrâneas também é um problema, bem como a contribuição para a diminuição dos recursos naturais.

Construção Industrializada em Wood Frame: Uma Solução Sustentável em Ascensão

Diante desses desafios, surge o Wood Frame, um método inovador que utiliza madeira como base estrutural, combinada com outros materiais ecológicos. Suas vantagens são notáveis:

• Menos Resíduos, Mais Sustentabilidade: O Wood Frame reduz a geração de resíduos em até 75% quando comparado à construção tradicional.
• Uso Eficiente da Água: A demanda por água na construção em Wood Frame é significativamente menor, aliviando a pressão sobre este recurso precioso.
• Combate às Mudanças Climáticas: A madeira, durante seu crescimento, absorve dióxido de carbono, tornando o Wood Frame um aliado na luta contra o aquecimento global.

Além dos benefícios ambientais, a construção industrializada em wood frame oferece vantagens econômicas:

• Redução de Custos: Mão de obra, materiais e tempo de obra otimizados, resultando em economia significativa.
• Precisão e Qualidade: A construção em Wood Frame é padronizada e utiliza tecnologia avançada, garantindo precisão, qualidade e durabilidade.
• Flexibilidade e Versatilidade: O método Wood Frame se adapta a diversos projetos, desde residências até edifícios comerciais, com alto potencial estético e funcional.

Construindo um Futuro Verde com o Wood Frame

Ao adotarmos o Wood Frame como método de construção, podemos:

• Diminuir os impactos negativos da construção civil no meio ambiente.
• Conservar recursos naturais valiosos como água e madeira.
• Reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas.
• Promover um futuro mais verde e sustentável para as próximas gerações.

A construção industrializada em Wood Frame não é apenas uma inovação tecnológica, mas sim um imperativo para a construção civil do futuro. É um compromisso com o meio ambiente, com a economia e com o bem-estar das pessoas.

Como a Tecverde Constrói? 

A Tecverde, uma empresa de vanguarda em inovação construtiva, surgiu em 2009 com um propósito claro: revolucionar a construção civil por meio da industrialização, visando obras mais ágeis e sustentáveis. Consolidando-se como líder no setor de construção industrializada em wood frame na América Latina, a Tecverde já entregou mais de 8 mil unidades habitacionais em todo o Brasil, resultando em mais de 350 mil metros quadrados construídos.

Ao adotar o processo construtivo off-site, a empresa garante maior rapidez, podendo alcançar até quatro vezes mais velocidade do que as construções convencionais de alvenaria. Essa abordagem reduz consideravelmente o tempo de obra e minimiza a geração de resíduos, pois componentes como paredes, entrepisos e telhados chegam prontos da fábrica, dispensando a necessidade de construção com tijolos e cimento no canteiro.

A dimensão sustentável é um pilar essencial no modelo construtivo da Tecverde. Utilizando principalmente madeira proveniente de florestas manejadas de forma sustentável como matéria-prima, a empresa não apenas contribui para o armazenamento de carbono durante o ciclo de crescimento das árvores, mas também consome menos energia em comparação com materiais como aço e concreto. Além disso, suas construções são energeticamente eficientes, proporcionando conforto térmico e reduzindo a dependência de equipamentos climatizadores. A gestão de resíduos é otimizada pela precisão no uso de materiais, enquanto a construção a seco contribui para uma utilização mais inteligente da água.

A tecnologia utilizada pela empresa atende às normas nacionais e às boas práticas internacionais de sistemas de construção a seco e industrializada. A solução construtiva da Tecverde proporciona economia na utilização de água no canteiro de obras, diminui em até 85% a geração de resíduos e reduz em 88% a emissão de CO2 quando comparada à alvenaria convencional.

Muito além dos benefícios e resultados do nosso sistema construtivo, a forma como impactamos o meio ambiente e a sociedade faz parte do nosso propósito. Afinal, a inovação também deve estar presente na forma de pensar o nosso impacto como indústria no mundo!

Para aprofundar seu conhecimento:

Associação Brasileira da Construção Leve e Sustentável: https://abcls.org.br/
Associação Brasileira do Wood Frame: https://www.abwf.org.br/
A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente: https://abimci.com.br/
Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção: https://abramat.org.br/