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Quem foi Enedina Alves Marques: A primeira Mulher Engenheira do Paraná

Enedina durante a construção da Usina Capivari-Cachoeira. Fonte: CREA-PR

Hoje (13/01), quem acessou a página inicial do Google, pode conferir uma homenagem a Enedina Alves Marques, a primeira mulher a se formar em engenharia no Estado do Paraná e também a primeira mulher negra engenheira do Brasil. Na data de hoje, Enedina estaria completando 110 anos.

Mas, quem foi Enedina?

Nascida em 1913, com cinco irmãos e origem humilde, Enedina ingressou na Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná no ano de 1940. Formou-se em 1945 e antes dela, apenas dois outros homens negros se formaram engenheiros na instituição: Otávio Alencar, em 1918, e Nelson José da Rocha, em 1938. 

Desempenhou funções na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas e no Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica do Paraná, trabalhando no desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná com ênfase para o projeto da Usina Capivari-Cachoeira, considerada por muitos seu maior projeto como engenheira. Foi também chefe de hidráulica, da divisão de estatísticas e do serviço de engenharia do Paraná, na Secretaria de Educação e Cultura do Estado. Entre suas obras, destacam-se o Colégio Estadual do Paraná e a Casa do Estudante Universitário de Curitiba.

Colégio Estadual do ParanáColégio Estadual do Paraná – Foto: Divulgação

Enedina faleceu em 1981, aos 68 anos. Em 1988, ela virou nome de rua no Bairro Cajuru. Em 2006, deu nome ao Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques, em Maringá. Em 2014, houve uma campanha para que o Edifício Teixeira Soares, adquirido pela UFPR, fosse renomeado em sua homenagem. E em 2019, um trecho da PR-340, entre Cacatu e Cachoeira de Cima, foi denominado Engenheira Enedina Alves Marques. 

A vida profissional de Enedina foi de bastante luta contra preconceitos, mas também de muita importância e pioneirismo.

Em um ambiente dominado por homens, Enedina conquistou seu espaço, dando esperança e representatividade para diversas mulheres que hoje constroem suas carreiras na construção civil e em tantos outros segmentos. Ela deixou não somente um legado maravilhoso para mulher brasileira, mas para toda engenharia no país.

Com informações da PUCPR

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