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Descarbonização mobiliza setor de construção do país

A necessidade de diminuir as emissões de carbono da construção civil tem mobilizado entidades de classe, iniciativa privada e representantes do poder público do país. Encontros realizados pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), pelo Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-SP) e pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP) junto a seus associados têm buscado debater propostas de ação e alinhar metas que viabilizem um cenário de carbono zero no setor até 2050.

Levantamentos recentes da Agência Internacional de Energia (IEA) colocam a construção civil mundial como responsável direta e indireta por 39% dos gases do efeito estufa liberados na atmosfera. Cerca de 11% desse volume estaria ligado à cadeia produtiva de aço e cimento. O restante refere-se à produção de energia para manter os edifícios em funcionamento.

Como impacto no setor de real estate, empreendimentos que não contemplam ações para reduzir a pegada de carbono desde a fase construtiva tendem a perder valor de mercado — o que afasta clientes potenciais. A constatação é comprovada na pesquisa da Johnson’s Controls, especializada em edificações sustentáveis, realizada no final de 2021, que ouviu 2,3 mil executivos de 19 setores distintos em mais de 25 países.

Segundo o estudo, 72% dos líderes empresariais consideram prioridade investir na área de sustentabilidade de suas companhias nos próximos dois anos. Fica claro que todo esse esforço incluirá a opção por escritórios, galpões e unidades fabris de baixo carbono. No Brasil, reuniões setoriais têm sido organizadas com o objetivo de estimular incorporadoras e empresas da cadeia a produzir inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e gerar ações efetivas que colaborem para as metas de redução.

Em 2020, por exemplo, o Sinduscon-SP, em parceria com a empresa alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), lançou o CE Carbon: uma ferramenta gratuita que calcula o consumo energético e as emissões de carbono dos materiais usados na construção civil.

Para o vice-presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, são iniciativas necessárias para ampliar a conscientização dos setores público e privado quanto a soluções construtivas mais sustentáveis. “Se as áreas do mercado imobiliário trabalharem conjuntamente, será possível zerar as emissões de carbono ou algo muito perto disso”, acredita.

As empresas certificadoras também têm papel importante nesse processo. “Na França, as certificações verdes provocaram mais engajamento do setor e, gradativamente, subiram a régua da lei, levando a padrões de exigências mais altos”, afirma Ana Rocha Melhado, presidente da proActive, especializada em consultoria ESG para a construção civil.

Ana reforça que as metas de carbono zero carecem de apoio governamental, “porque a indústria da construção civil não pode arcar com todos os investimentos para a criação de uma infraestrutura de energias renováveis” que atenda ao setor. Como solução, ela aponta incentivos em impostos para construções verdes, como houve para linha branca de eletrodomésticos.

Fonte: Abrainc

Redução de carbono com a Construção off-site Tecverde

Que a indústria da construção civil é uma das mais importantes no cenário mundial, tanto pelos recursos financeiros que movimenta, quanto pelo número de empregos que gera, é um fato indiscutível. Porém, segundo dados do Centro de Tecnologia das Edificações – CTE, ela ainda é responsável por 35% das emissões de  CO₂ do planeta.

O principal problema causado pelo excesso de gás carbônico não é desconhecido: o efeito estufa, que ocorre quando existe uma grande concentração de CO2 na atmosfera, desequilibrando o clima e aumentando as médias de temperaturas.

Mas, sim, é possível trabalhar a indústria da construção civil de forma a amenizar e reduzir a emissão de gases que contribuem para este efeito. Estudos realizados mundialmente mostram que produtos à base de madeira de florestas plantadas – em relação a outros materiais usados na Construção Civil – emitem menos gases de efeito estufa.

Além de ter emissões de CO₂ até 105 vezes menores do que as da madeira nativa serrada, a madeira plantada é considerada neutra em carbono, uma vez que o gás gerado pelo seu transporte e beneficiamento é quase inteiramente compensado durante sua fase de crescimento.

Esta é uma das razões da Tecverde utilizar madeira estrutural de florestas plantada. Com a padronização deste processo de trabalho é possível reduzir – em toda nossa cadeia produtiva – 80% da emissão de CO₂.

Outro ponto importante a se destacar é que  em relação à análise do ciclo de vida da edificação, o produto da Tecverde ainda proporciona redução nas emissões de CO2, pois utiliza como principal matéria-prima madeira de florestas plantadas locais.

Quer levar mais sustentabilidade para os projetos de sua construtora ou empresa? Entre em contato conosco e saiba mais:

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